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Alimentação funcional gira em torno de como escolhemos o que vamos comer e por quê? Uma coisa muita importante é primeiro entender alguns os critérios dessa escolha, que são: a qualidade, a quantidade e a variedade. Para entender melhor esses critérios vamos usar o ímã mágico da Roda da Saúde. Ele é mágico porque na primeira impressão ele parece ser muito simples, mas o seu entendimento despertará um segredo milenar sobre alimentação que fará mágica para sua saúde e seu corpo.

O primeiro critério é a qualidade, que quer dizer alimentos frescos, integrais, de cores vivas, formas bonitas, cheios de energia vital e alimentos produzidos e processados de maneira sadia. Mas pra simplificar melhor imagine que seu prato tenha sempre 80% de alimentos de origem vegetal e 20% de alimentos de origem animal e industrializados, ou seja, quando falo prato é sua alimentação diária. Um pastel, batata frita, um refrigerante ou cervejinha não fará mal algum se forem consumidos dentro dos 20%.

O segundo critério é a quantidade, que para termos um entendimento melhor aconselho que no dia seguinte após a leitura dessa matéria marque com sua família para comerem em um self-service por quilo. Anote o peso de cada um e com certeza os valores estarão acima de 300 a 350 gramas o prato de refeição. Para entender o corpo consegue processar no máximo 350 gramas por refeição, ou seja, volte no restaurante até o dia que você conseguir colocar esse peso no seu prato e tira uma foto com seus olhos e registre em sua mente e verá que seu prato é aquele prato das revistas de saúde e é ele que você colocará como meta.

O terceiro critério é a variedade que acredito ser o mais importante e ser seguido. Dentro do critério variedade terá mais três divisões que são: os grupos de alimentos, as cores e os sabores. Quando você olha para o imã mágico deve olhar primeiro para dentro dele que são os grupos, ou seja, dentro do mundo ideal a ser alcançado sua alimentação diária deve ter um representante de cada grupo, que são: cereais ( arroz, milho, etc), raízes (batata, beterraba, etc), legumes (brócolis, berinjela, etc), sementes ( nozes, castanhas, etc), vegetais ( alface, rúcula, etc), leguminosas (feijão, lentilha, etc), frutas (banana, maçã, etc), origem animal (carne, ovos, etc) e industrializado ( pastelzinho, sobremessa, etc).

Agora você começa a olhar para fora do imã e usa as cores como uma forma de diversificar mais sua alimentação, depois que você compreendeu os grupos. Mas não pode esquecer que você deve comer todas essas cores na sua alimentação diária, ou seja, um alimento de cada cor por dia pelo menos. Para entender você já deve ter ouvido a frase: “como uma maçã por dia e viva mais”. A maçã por fora é vermelha e por dentro é branca a cor vermelha favorece o coração e a cor branca o pulmão e as doenças que mais matam no mundo são as doenças cardiopulmonares.

Com relação aos sabores dos alimentos eles são divididos em 5 sabores, que são: amargo, doce, picante, salgado e ácido. É diferente de gosto, pois o gosto é mais subjetivo e é condicionado por moda e cultura. Já o sabor é uma espécie de código do alimento. A palavra sabor e saber derivam do latim sapere. Conheça a sabor e conhecerá o alimento. E outro ponto importante é que se você tem uma preferência maior por um determinado sabor pode significar que você possui um problema em determinado órgão do seu corpo. Como por exemplo, pessoas que fumam muito adoram coisas picantes, pois o sabor picante favorece o pulmão.

Tem algumas mágicas a mais no imã a explicar, mas acredito que com essas poucas palavras se você tiver uma cabeça aberta e tentar aplicar alguns conceitos explicados acima o seu corpo e sua saúde já serão muito gratos e com certeza quem ganha é você.

“O seu corpo e sua saúde refletem seu estilo de vida” (Marcus Vinicius).